Ontem à tarde eu sai do trabalho e fui para um parque perto da minha casa. Eu tinha o hábito de ir lá sempre para falar com Deus, mas me deixei levar pela rotina e perdi esse bom hábito. Enfim, chegando no parque senti no meu coração de sentar em um banco específico, bem no meio da grama, então sentei. Deus queria me falar sobre leveza.

Eu conversei com Deus sobre alguns assuntos cotidianos e depois disso parei para observar a vida ao redor. Enquanto eu sentia o vento dançando por ali, comecei a reparar no quanto os pássaros são livres e leves e através disso, Deus começou a falar comigo a respeito de algumas coisas.

Pássaros só voam pois são leves. Eles não carregam consigo a família, ou o trabalho, ou um diploma, ou um relacionamento. Mesmo com tudo isso, não carregam consigo no momento do vôo. Eles levam leveza. Pássaros têm família, eles têm o trabalho de construir ninhos e plantar árvores, eles se relacionam (ok, o diploma eles não têm).

A questão é que, apesar de tudo isso, eles são livres, são leves, eles dançam ao vento. Ok, aonde eu quero chegar? Nós fomos feitos para voarmos também, para sermos leves, para sermos livres, porém, ao longo do caminho, nos prendemos a muitas coisas e pessoas, queremos carregar tudo e todos o tempo todo. Pássaros cheios de cargas não voam.

Talvez sua vida esteja “chata” e sem vida porque você abriu mão do que Jesus te chamou para ser e isso sequer foi voluntário. Tire um pouco do peso de querer ser perfeito. Tudo bem se não conseguir trabalhar, se formar, sem uma boa filha, mãe, esposa tudo ao mesmo tempo. Se respeite, respeite o que Deus te chamou pra ser.

A vida é leve! Ore e peça para Deus te mostrar quais os pesos tem carregado e peça orientação de como se livrar deles. Seja livre de si mesmo! Ore, voe, cresça!







Por fora, 22 anos, por dentro, uma eterna criança. Teimosa, chata, peculiar e mimada. Moro em uma cidade do interior de São Paulo chamada Ribeirão Preto, mas na verdade só estou aqui de passagem, pois pertenço, inegociavelmente, ao céu. Vivo olhando para o alto com cara de apaixonada como quem olha com admiração para um retrato de casa. Acredito, sobretudo, no amor, em especial, no amor de um Deus, soberano e majestoso que, mesmo sem eu merecer, me chama de Filha.