Pecado que destrói a alma é aquele que gruda como chiclete no sapato.

Aquele que vem de forma sorrateira e quando se percebe já está cego no bote da cobra. Pecado que fere e sangra, mas não somente o corpo, mas o íntimo, a alma.                       Aquele que vem sem dizer nada e nem sempre é articulado, mas, achado brechas que ainda estão abertas se, instala.

Cristo fecha as brechas? Com toda certeza!
Mas, Ele só fecha aquilo que é mostrado a Ele, mesmo já sabendo aonde deve intervir.
Livre escolha que nos foi dada, e Ele respeita isso ao pé da letra.

É egoísmo ver Seus amados filhos caminhando para o precipício e não fazer nada? Não!
É amor respeitoso, amor que entende os limites impostos – e não amor doentio e rígido que faz somente aquilo que é bom aos Seus olhos.

Mas pecado que fere a alma e sangra é pecado que é “escondido, acariciado, gostado” mas não adestrado. Porque vem, de forma doce, suave e sorrateira. Mas quando vai, destrói, quebra e deixa tudo sangrado e molhado com lágrimas que se fossem percebidas nem estariam ali.

Existe recomeço e poder do novo para quem se reconhece, se entende e sabe perceber as brechas que Deus tem que fechar, mas não somente as reconhece como também deixa aberta a porta para que Ele chegue, entre e feche. E ainda o faça olhar para a brecha fechada como algo que já se foi superado.

Pecado “gostado” engana, mas se não houver cuidado vira mel ao coração e a alma, e destrói quem não se cuida quando a ele!

Autor: Tavinho Cruz







Estudante de psicologia, 22 anos. Apaixonado por livros. Escritor e idealizador do @familiadecristo_