A história de Adão e Eva trás reflexões imprescindíveis para um casamento. Deus espera que haja transparência entre eles. A história de Adão e Eva, embora seja sempre lembrada pelo seu aspecto do pecado, nos ensina muitas coisas a respeito da unidade de um casal e dos planos de Deus para o casamento.

A bíblia conta em Gênesis 2:19-20 “depois que o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves ele os levou ao homem para que pusesse nome neles. E eles ficaram com o nome que o homem lhes deu. Ele pôs os nomes nas aves e em todos os animais domésticos e selvagens. Mas para Adão não se achava uma ajudadora que fosse como a sua outra metade” isso não quer dizer que Adão era infeliz. Mas nos diz sobre o plano de Deus em nos dar alguém para completar aquilo que nos falta. Alguém que nos faça bem. Que seja a nossa companhia. O nosso abrigo. Alguém que nos ajude a sermos melhores. A bíblia diz que é melhor serem dois do que um. Pois se um cair, o outro levanta.

A história do primeiro casal da Bíblia nos ensina sobre a importância da unidade entre o casal. Hoje em dia o egoísmo e o individualismo tem invadido os relacionamentos. Ouvimos muito “eu” e pouco “nós”. Não há unidade, não entenderam o conceito bíblico de “uma só carne”. Há divisões dentro dos casamentos. Divisões que aguçam ainda mais o egoísmo e o individualismo e fazem o casal se distanciar cada vez mais do propósito de Deus de serem apenas um só.

Quando levamos a sério esse princípio bíblico entendemos que os sonhos são construídos juntos ao passo que os medos, são enfrentados juntos também. Deus criou Eva para ser a companhia de Adão. Para que eles pudessem ser um do outro e ambos de Deus.

Por isso o seu cônjuge deve ser o seu melhor amigo(a). A pessoa que você confia. Aquela pessoa que você deseja ver feliz e faz todo o possível para ver bem. Deus deseja cuidado, amor e bondade entre um casal. A bíblia diz que “os dois se tornam uma só pessoa. Tanto homem como a sua mulher estavam nus, mas não sentiam vergonha”. Isso implica em ser transparente quanto a tudo. A exposição aqui descrita não é apenas física, mas também emocional. É abrir as feridas, os medos, os sonhos, o que nos incomoda, o que desejamos, o que queremos ser, para o outro. Não deve haver mentiras, coisas não ditas. Esconder algo do cônjuge. Deixar de o ver como companheiro (a). Isso não faz parte do plano de Deus. Ele deseja que haja transparência entre um casal. No casamento não há espaço para segredos.

E por fim, pense comigo: sempre lembramos de Adão e Eva pelo viés do pecado. E olha quanta coisa Deus nos ensina através da união deles. Será que não estamos vendo o nosso cônjuge pelos erros dele? Deixando de ver as coisas boas e a oportunidade de recomeçar? Será que não estamos focados apenas nos dias ruins, na rotina, na mesmice e estamos esquecendo de fazer a nossa parte para que o relacionamento possa dar certo? tem uma música que gosto muito que diz que “O amor não é uma luta. Mas vale a pena lutar por ele.” Concordo. E acho válido pensarmos se, os nossos olhos, não estão voltados mais para o erro do que para aquilo que Deus deseja nos ensinar.
Os casais da Bíblia nos servem de modelo, cabe a nos decidir cometer os mesmos erros, ou prosseguir naquilo que deu certo.

Leia o segundo texto da série: O que o relacionamento de Abraão e Sara nos ensina?







Psicóloga, 25, é aquela que escuta mil vezes a mesma música e tem a risada escandalosa. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito catupiry, mesmo sendo intolerante a lactose. Encontra paz na oração e vê amor nos pequenos detalhes.