Hoje nas redes sociais existe um espetáculo público de quem superou o término de um namoro mais rápido e já fez a fila andar em tempo recorde. Parece até uma corrida para namorar! Não se respeita mais os processos, o luto, a cura. Nem se reflete, não se responsabiliza. Não se importar é a nova regra.

Existe no ar uma desesperada necessidade de mostrar que está na pista novamente, disponível para engatar mais um relacionamento precoce baseado na carência e pressão social, que vai acabar dando tudo errado alguns meses depois.

A impressão que dá é que ninguém mais ama de verdade. Ninguém mais tem paciência de investir tempo para conhecer o outro e seu mundo particular, para conquistar e ser conquistado. Não se analisa coisas obvias como compatibilidade, conexão emocional e propósito de vida.

Namorar virou ostentação. Ostentam-se namorados e namoradas, flores, jantares e presentes. Mesmo jovens cristãos estão caindo nessa enrascada, esquecendo que relacionamento é algo muito sério para se tratar com tanta leviandade. Respeitar o outro e ter responsabilidade afetiva é o que Jesus espera de seus filhos e filhas.

Vivemos uma cultura do namoro descartável como bem diagnosticou Jean Francesco. Escolhem qualquer pessoa, engatam um relacionamento sem refletir só para satisfazer suas necessidades egoístas de exibir um(a) namorado(a) e massagear o ego e a autoestima. E como um produto que se consome e descarta, quando a pessoa já não dá o que se quer, se joga fora. Simples assim. Pois afinal já se tem outros contatinhos engatados que são usados como reserva.

O namoro é o caminho para o casamento. Que tipo de casamento você quer ter? Uma relação fake e frívola baseada numa aliança fraca que não aguentará o menor dos ventos da vida conjugal? Que tipo de família você quer construir? Uma união de corações sucateados que não sabem o significado de amor sacrificial, aonde os filhos já crescem traumatizados pelo ambiente nada saudável do lar?

As escolhas são suas. E as consequências vêm de brinde. Melhor começar certo, segundo os princípios de Deus, para colher bons frutos no seu futuro.

 

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Jornalista anunciando boas novas, cristã com senso crítico até dizer chega, devoradora de livros, fã de Jane Austen e defensora dos direitos das mulheres.