Você vai ser a mulher forte e resiliente que você quer ser, mas antes, muitos (eu disse MUITOS) tolos, de todos os tipos, vão passar pela sua vida e fazer seu coração se partir em sabe Deus quantos pedaços.

Antes, você vai fazer escolhas erradas e se odiar por isso. Antes, você vai querer muito algo que bem lá no fundo, você sabe que te destruiria se conseguisse.  Você vai entrar em crise com você e com seus sonhos. Vai parecer impossível ser forte, mas aí você consegue.

Na verdade, a transição de menina para a mulher começa quando você entende e aceita que a vida é feita de etapas, ciclos e processos; que não vai ser do dia para a noite; que vai doer até chegar lá e principalmente, que a força é adquirida no caminho, não no “grande pódio da vida”.

Quando você percebe, você já não se odeia tanto por errar; seu melhor amigo é Jesus e você consegue confiar nEle plenamente, mesmo em meio ao caos; você gosta mais de você do que gostava antes; aceitando que seu corpo não se enquadra totalmente nos padrões e entende que o padrão, na verdade, nem é relevante; que nem tudo que você quer muito é bom pra você; ou que as coisas não podem e nem devem ser ganhas no grito; que o silêncio é uma benção e principalmente, que ser feliz é mais valioso do que ter razão.

Enfim, depois que a gente para de dramatizar tanto as pequenas coisas da vida e começamos a vivê-la de forma leve e começamos a nos tornar a mulher forte que gostaríamos de ser. Eu ainda não sou a mulher que eu gostaria de ser, mas também não sou mais a menininha que fui um dia.

Tudo mudou quando descobri e aceitei que a vida é leve e que meu melhor amigo é Jesus! Mais ninguém merece esse título de forma tão intensa.

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Por fora, 22 anos, por dentro, uma eterna criança. Teimosa, chata, peculiar e mimada. Moro em uma cidade do interior de São Paulo chamada Ribeirão Preto, mas na verdade só estou aqui de passagem, pois pertenço, inegociavelmente, ao céu. Vivo olhando para o alto com cara de apaixonada como quem olha com admiração para um retrato de casa. Acredito, sobretudo, no amor, em especial, no amor de um Deus, soberano e majestoso que, mesmo sem eu merecer, me chama de Filha.