Dizem que a primeira impressão é a que fica. Mas será que as primeiras impressões são sempre verdadeiras?

O meu livro preferido “Orgulho e Preconceito“, de Jane Austen, diferente do que o senso popular acha, não fala sobre romance açucarado. O tema principal que o livro propõe a discutir é sobre como as primeiras impressões podem ser enganosas.

Quando os personagens principais Elizabeth Bennet e Sr. Darcy se encontram pela primeira vez eles não tem uma percepção positiva um sobre o outro. Darcy é preconceituoso com Elizabeth porque ela não é rica e bem posicionada socialmente como ele. Já a Srta. Bennet por ter seu orgulho ferido, julga Darcy como um aristocrata arrogante e cruel. Daí vem o título da obra: Orgulho e Preconceito.

Ambos estão errado um sobre o outro. Eles se deixam levar pelas primeiras impressões e julgam errado, perdendo assim a chance de realmente se conhecerem e perceberem que tinham muito em comum. Elizabeth é a que mais se engana, tratando Darcy injustamente depois de acreditar numa fofoca horrenda sobre sua índole. Mas, assim como nós, ela acreditou nas mentiras que outros lhe contaram e não fez questão de averiguar ela mesma a verdade sobre o Sr. Darcy.

O que Austen, brilhantemente, quis nos ensinar é que não devemos nos apressar em julgar o outro. Devemos dar a oportunidade de conhecer além das primeiras impressões. É perigoso emitir julgamento a respeito de alguém baseado em suposições, fofocas e aparências. Quando fazemos isso podemos estar perdendo a grande chance de conhecer alguém maravilhoso. E isso vale para todas nossas relações.

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Jornalista anunciando boas novas, cristã com senso crítico até dizer chega, devoradora de livros, fã de Jane Austen e defensora dos direitos das mulheres.