Eu ainda acredito no amor. Me chame de sonhadora, de boba, ou até mesmo de patética! Não importa. Eu ainda acredito nesse sentimento tão intenso chamado amor.

Mesmo depois de tantas frustrações e decepções. Depois de ver meu coração ser usado como válvula de escape em mãos alheias. Mesmo depois de ser enganada com tantos encontros demarcados e compromissos descompromissados. E depois de tantas tentativas em vão, de uma sequência de “nãos”, e de inverno em meio ao verão. Sim, mesmo depois de tudo isso, eu ainda acredito no amor.

Mas eu acredito naquele amor que, honestamente, não se compara com aqueles dos filmes românticos clichês. Não me leve a mal, eu amo esse tipo de filme, mas eu creio em um amor que vai além do que é mostrado nas telas do cinema.

Eu acredito em um amor que me aproxima de Deus e me afasta dos meus defeitos. Eu acredito em um amor que me faz andar, mesmo com meus pés não estando fixos ao chão; que me faz desejar as manhãs, só para ganhar um ” Bom dia”; que não tem cobrança, mas que é cheio de apoio e cumplicidade. Eu acredito em um amor que não faz andar em círculos, mas que faz seguir em frente; que abraça em meio a tempestade, mas que é leve como a brisa da primavera. Eu acredito no amor que me tira para dançar no meio da rua; que me tira da minha zona de conforto; que me dá orgulho de dizer “sou sua”. Eu acredito no amor em que sou convidada a ser alguém melhor todos os dias; que me faz rir de piadas sem graça; que não liga pra esquisitice dos meus pés quando estou descalça.

As dores do passado não vão me impedir de sonhar, pois ainda sonho com um amor que o mundo não acredita mais. Que a sociedade diz ser brega, e que não é possível mais viver. Eu acredito no amor puro, honesto e verdadeiro. Eu acredito nele porque Deus me mostra todos os dias que esse amor é possível, porque é assim que Ele me ama. Ele tem esse amor tão impossível de entender ou explicar, e para mim essa é a prova de que eu devo continuar acreditando no amor como ele verdadeiramente é. Do jeito que ele deve ser vivido. Da forma que ele deve ser sentido.

Autora: Ana Paula Garcia

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