Acho que de todas as coisas que a gente procura em alguém é o fato de podermos ser nada menos do que nós mesmos. Depois de um tempo, a gente vai perdendo o interesse por joguinhos. Tem preguiça de relacionamentos complicados e passa a priorizar a nossa saúde mental. Nada de romances complicados. Nada de ficar esperando uma mensagem ou com dúvida sobre o que o outro quer de tudo isso.

Então, meu conselho é: Encontre alguém que te deixe a vontade para ser você mesmo. Alguém que não faça você sentir que é tão errado(a). Alguém difícil de amar. Encontre alguém que você possa chorar quando preciso, sem medo, sem vergonha. Alguém que você possa mostrar a alma.

Encontre alguém que veja além. Do que todo mundo pode ver. Eu penso que relacionamento é lar. E quando falamos em lar, falamos em aconchego, em abrigo, em morada. Afinal, quantas vezes você não esperou chegar em casa para chorar? Quantas vezes você ficava imaginando o momento em que chegaria em casa, tiraria os sapatos e colocaria o seu pijama? Em casa, nos sentimos confortáveis, porque podemos ser nós mesmos. Sem máscaras. Encontre alguém que te permita ser isso.

Não estou dizendo que relacionamento é uma poltrona confortável que sentamos e esperamos tudo acontecer. Sempre teremos coisas a melhorar. Mas, encontre alguém que faça você sentir que ser você é bom. Que goste do seu jeito de cozinhar, ou ache engraçado o quanto você é desastrado(a) e tem a capacidade de derrubar e quebrar tudo. Alguém que veja você do avesso e que não faça você se sentir envergonhado(a) por ser quem é.

 







Psicóloga, 25, é aquela que escuta mil vezes a mesma música e tem a risada escandalosa. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito catupiry, mesmo sendo intolerante a lactose. Encontra paz na oração e vê amor nos pequenos detalhes.