• Não é falta de confiança em Deus. O medo do futuro, ou das coisas não darem certo como o planejado pode ser visto como falta de confiança em Deus. Mas é algo que ultrapassa os limites da fé. E muitas vezes, traz culpa, o que de nada ajuda, mas sim piora.

 • Ás vezes não tenho um motivo claro pelo que me preocupo: Nem sempre terá um evento, uma resposta, algo que seja gatilho para a ansiedade perpetuar. Muitas vezes desconheço os motivos de tanta ansiedade o que me deixa ainda mais angustiado.

 • Os sintomas físicos não são teatrais, é real e eu adoraria que você não banalizasse isso: Taquicardia, dor de cabeça, náuseas, dor de barriga, entre tantos outros. Há dias em que a ansiedade parece tomar conta. Desde o momento em que abrimos os olhos pela manhã, sentimos aquele friozinho na barriga e aquela sensação de que algo está prestes a acontecer. Ficamos o dia todo aflito, angustiado, agitado e ao mesmo tempo paralisado: o trabalho, os estudos, os compromissos: tudo parece não render.

 • Não diga que irá contar algo, ou que precisa conversar depois: Isso nos mata por dentro. Ficamos arquitetando coisas em pensamento, tentando adivinhar o que pode ser. Repensamos sobre nós mesmos e nossas atitudes quinhentas vezes se preciso e isso tudo é desgastante.

 • É uma luta todos os dias. Há dias em que tudo está calmo dentro de nós, outros há tempestades que não conseguimos cessar.

 • Não me compare com ninguém: ” Ah, mas porque fulano passa pela mesma situação, espera a mesma resposta e não fica assim” falas como essa em nada acrescentam. É só isso mesmo, obrigada.

 • Antes de dormir nossa cabeça às vezes borbulha de ideias, pensamentos, medos: E de repente, como num passe de mágica, o fato de encostar a cabeça no travesseiro para dormir se torna palco para tudo: desde ideias mirabolantes, como repensar em mil coisas que aconteceram no dia.

 • A angústia é tanta que chega a doer o peito. Sufoca. Faz mal. Tira a nossa concentração de tudo. Só sabemos olhar para ela, tentando entender onde tudo isso quer nos levar. E embora as nossas preocupações ou medos não sejam reais, tudo acontece aqui dentro, como se fosse.

 • E por último me chamar de ansioso (a) não é um apelido ou sobrenome. Caso queira ajudar, seja abrigo. Tem muita gente sendo tempestade.







Psicóloga, 25, é aquela que escuta mil vezes a mesma música e tem a risada escandalosa. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito catupiry, mesmo sendo intolerante a lactose. Encontra paz na oração e vê amor nos pequenos detalhes.