Se você ainda encontra dificuldade em ser mulher, seja por não conseguir andar sem alguém mexer com você na rua, ou por ouvir várias coisas como “tinha que ser mulher” no volante, “pare de ser mulherzinha”, saiba que você, mulher de 2017, pode ter certeza que vive em uma geração privilegiada de mulheres fortes. De mulheres que lutam pelo que querem e correm atrás dos seus sonhos.

Você pode querer sim construir uma família, ou não. Pode querer casar, ou ficar solteira. Pode querer filhos e ser dona de casa. Ou apenas não. Você pode acreditar que que pode escolher o que quer ser, no que quer trabalhar, sem ter que receber menos por isso.

E além de tudo isso, as mulheres podem ser muito mais, estar muito a frente. Por isso, devem lutar pelos direitos de ser mulher. Pelos direitos de sermos iguais, e não inferiores, ou superiores.

Ser mulher, é lindo.

Quem tem a força e coragem de dar a vida a outro ser? Quem tem a sensibilidade e delicadeza de se emocionar com uma flor, que seja? São as mulheres. Que enfrentam problemas todos os dias, sabem cuidar de tudo e de si mesmas, e fazem mil coisas ao mesmo tempo. Seja limpar a casa segurando um filho, conversar e trabalhar ao mesmo tempo, se vestir e comer, tudo junto.

A mulher não nasceu num molde. Estamos na época de lutar pelo que queremos ser.

Porque mulher, você pode ser moleca, pode ser fisiculturista, pode ser bailarina, e o que você quiser. Pode jogar futebol e pode lutar, e ao mesmo tempo ser feminina. Com cabelo curto ou longo, castanho, loiro ou azul, de saia, calça, vestido ou shorts, você não vai perder sua essência.

A essência linda e forte que você tem só por nascer, e por ter o privilégio de ser uma entre todas nós: Que corremos o mundo, e ganhamos ele.







Nasceu em 93. Faz doutorado em Biologia. Apaixonada por livros, desenhos e animais. Idealizadora do @faleicomamor.